Texto de: Bruna Cosenza
Tempo estimado de leitura: 5 minutos
O Circuito das Cascatas e Montanhas é a rota ideal para quem ama pedalar e, ao mesmo tempo, aproveitar as belezas naturais do nosso país.
Com um roteiro dividido em 4 etapas sobre as quais vamos detalhar ao longo deste artigo, o cicloturista tem a oportunidade de desfrutar de cascatas, gastronomia local e a cultura histórica da região.
Se você tem interesse em vivenciar essa aventura de bike, não deixe de conferir todos os detalhes nesta leitura. Vamos lá?
Localizado no Rio Grande do Sul e com uma extensão total de 123 quilômetros, este circuito conta com quatro etapas.
Engloba os seguintes municípios: Rolante, Riozinho e São Francisco de Paula. O roteiro pode ser iniciado em qualquer uma das três cidades e costuma ser percorrido ao longo de dois a cinco dias, tudo depende do seu preparo físico e de como você pretende realizar o percurso, considerando mais ou menos paradas.
Contemplando rios, montanhas e cachoeiras, as vistas são de tirar o fôlego, mas também é uma ótima oportunidade para conhecer a cultura local.
O roteiro foi criado justamente em uma região de baixo tráfego de veículos e por estradas de interior com o intuito de que os cicloturistas entrem em contato com moradores locais. Os ganhos de elevação oscilam de acordo com a etapa.
Além disso, outro ponto importante é que o circuito foi estruturado a partir da ideia do uso autoguiado, com sinalizações a cada 5 km e em cada bifurcação, com indicações de quilometragem e altimetria.
Para completar, o trajeto também conta com placas com curiosidades e informações sobre cada local, além de telefones de emergências.
Fonte: Cascatas e Montanhas e Vá de Bike
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o Circuito Cascatas e Montanhas, que tal se aprofundar nas características de cada uma das etapas? Confira:
A primeira etapa sai do centro de Rolante e segue para o sul, cruzando locais de Rolantinho e Alto Rolantinho. Este trecho é bastante plano, com paisagens rurais.
Após por volta de 11 quilômetros, começa a subida para “Colônia Monge”, onde há belas cascatas. A subida chega a 680 metros de elevação e, em Canta-Galo, há uma parada onde é possível se alimentar.
Depois dessa parada, há uma descida que leva à cidade de Riozinho, onde é recomendado deixar a bike por alguns instantes para conhecer a região com calma.
A extensão total dessa percurso é 27 quilômetros, considerada nível 2 de dificuldade técnica e 2,6 de dificuldade física. A elevação tem um ganho de 1178 metros e uma perda de 1119 metros.
A partir do centro de Riozinho, a segunda etapa segue em direção ao leste. Começa com uma subida que chega aos 560 metros e passa pela localidade de km 45.
Lá é onde o ciclista cruza pela imagem de São José e chega até o topo do Chuvisqueiro, onde se inicia uma descida até a Cascata do Chuvisqueiro, ainda em Riozinho. O trajeto continua, passando por Mascarada e cruzando uma barragem, onde há a Cascata das Andorinhas, em Rolante.
Enfim, uma nova subida começa pelo Varzedo, em direção ao “Caminho das Pipas”, em Boa Esperança, também em Rolante. Trata-se de um roteiro gastronômico, com vinhedos e lindas paisagens para se apreciar.
A segunda etapa do Circuito Cascatas e Montanhas totaliza 26 quilômetros, sendo considerada nível 3,5 de dificuldade física e 3 de dificuldade técnica. A elevação tem um ganho de 1665 metros e uma perda de 1182 metros.
Continuando a rota em Boa Esperança, há a subida mais extensa de todo o roteiro que leva à Caconde, entre os Campos de Cima da Serra. Nesse trecho, as paisagens se destacam pelas belezas naturais e fazem todo o esforço valer a pena.
A pedalada continua até chegar ao centro da cidade de São Francisco de Paula, na Serra Gaúcha. Lá, estão localizados grandes atrativos como o Lago São Bernardo e o Parque das 8 Cachoeiras.
A penúltima etapa tem 28 quilômetros, com nível 2 de dificuldade física e 1,5 de dificuldade técnica. A elevação tem um ganho de 756 metros e uma perda de 559 metros.
Na última rota do Circuito Cascatas e Montanhas, o cicloturista segue de São Francisco de Paula em direção ao Lago São Bernardo, que deve ser contornado até chegar ao caminho que leva a Rolante, por Ilha Novo.
É um trajeto marcado por descidas, com paisagens muito bonitas, que merecem ser admiradas.
Ao seguir até Ilha Nova, se chega a uma comunidade alemã no interior de Rolante, com produtores rurais e produtos coloniais. Por fim, continuando a descida, o ciclista vai até Campinas, onde estão as últimas cascatas do circuito, chamadas Cascatas Wolff 1 e 2.
É o trajeto mais longo, totalizando 40 quilômetros, com dificuldade física nível 2,6 e dificuldade técnica 2,3. A elevação tem um ganho de 1550 metros e uma perda de 1940 metros.
Fonte: Cascatas e Montanhas
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