Circuito Acolhida na Colônia: tudo o que você precisa saber

Texto de: Bruna Cosenza

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

Já imaginou que incrível seria unir o cicloturismo ao agroturismo? Com o Circuito Acolhida na Colônia, em Santa Catarina, isso é possível.

Quem gosta de pedalar não pode deixar de conhecer esse trajeto repleto de descobertas únicas sobre a vida no campo. 

Ficou com vontade de saber mais e conhecer os detalhes desse circuito? Então, confira o texto até o final e tenha acesso a todas as informações para começar a planejar as próximas aventuras no pedal!

O que é o Circuito Acolhida na Colônia?

Tudo começou em 1998, com o surgimento da Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia. 

O objetivo era tornar a autenticidade da vida rural muito mais atrativa para os turistas de centros urbanos. Além disso, visto que a produção orgânica já era bem desenvolvida, a alimentação típica local também seria um dos grandes atrativos. E foi assim que a Acolhida se expandiu, passando de 2 para 30 municípios catarinenses. 

Foi em 2009, com foco em ampliar o turismo na área da Acolhida na Colônia, que se iniciou um processo de roteirização para cicloturismo, sendo o grande diferencial desse circuito o vínculo com o agroturismo.

Os ciclistas podem usufruir de toda uma estrutura que já existe na região, como pousadas, quartos coloniais, refeições típicas e agroindústrias de pequeno porte. Tudo rodeado pela beleza natural.

Quais são as principais características do circuito?

roteiro completo tem 116 km distribuídos em diferentes roteiros, além de uma rota de conexão entre eles. O tempo médio para percorrer o trajeto de bicicleta varia conforme o número de paradas, mas dura, em média, 4 dias.

O grau de dificuldade do circuito varia de acordo com cada roteiro, sendo uma combinação entre distância, inclinação, tipo do pavimento e ascensão acumulada. Pode variar de 1 (fácil) a 5 (difícil).

O ponto inicial de cada roteiro é no centro das cidades: Igreja Matriz (Santa Rosa de Lima) e Praça Central (Anitápolis) e a melhor época do ano para fazer o roteiro é de março a novembro, pois nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro costuma chover muito.

Quais são os principais roteiros e atrativos do trajeto?

Em seguida, confira diferentes possibilidades de roteiros no Circuito Acolhida na Colônia:

Roteiro Rio da Prata

Acumula um total de 34 km e passa por uma estrada tranquila, que beira o Rio Povoamento até a Cachoeira do Rio da Prata, em um terreno de terra. A ascensão acumulada é de 350 metros e o nível de dificuldade 3 (intermediário).

Os principais atrativos desse trajeto são:

  • Usina: barragem da antiga usina elétrica, que agora é uma área de lazer com piscinas naturais para banho.
  • Cachoeira Rio da Prata: é o destino final do roteiro e uma das mais bonitas da cidade.
  • Marcenaria da Família Shuller: serraria e marcenaria movida à roda d’água e trilhas.

Se você quer fazer o Roteiro Rio da Prata, acesse a plataforma Riderize, procure por “Circuito Acolhida na Colônia” e selecione a rota “Rio Prata saindo de Anitápolis”.

Roteiro Rio do Ouro

Percurso de 27 km que tem início em trecho asfaltado e possibilidade de pedalar ao longo do Rio Pinheiros com vista para a Cachoeira do Rio do Ouro. É importante pontuar que o trecho de descida tem erosão e pedras soltas ou íngremes.

Não há pontos de apoio no caminho, portanto, é fundamental levar comidas e bebidas. Além disso, o terreno é, em sua maioria, de terra (40% asfalto e 60% terra), com ascensão acumulada de 600 metros e considerado nível 4 de dificuldade.

O principal atrativo é a Cachoeira Rio do Ouro, a qual não é possível ter acesso, apenas visível do alto da estrada.

Se você quer fazer o Roteiro Rio do Ouro, acesse a plataforma Riderize, procure por “Circuito Acolhida na Colônia” e selecione a rota “Rio Ouro saindo de Anitápolis”.

Roteiro Cachoeira May

Como o próprio nome já diz, o ponto alto desse trajeto é a Cachoeira May, a qual se tem acesso por meio de uma pequena trilha e é imprópria para banho.

O percurso totaliza 17 km e passa por estradas pouco movimentadas. 

Apesar de ser 80% estrada de terra, é preciso ficar atento aos carros no trecho de asfalto. Além disso, outro ponto de atenção são as bifurcações.

A ascensão acumulada é de 390 metros e a dificuldade do roteiro é considerada nível 3 (intermediário).

Se você quer fazer o Roteiro Cachoeira May, acesse a plataforma Riderize, procure por “Circuito Acolhida na Colônia” e selecione a rota “Cachoeira May saindo de Santa Rosa de Lima”.

Roteiro Rio Bravo

Um roteiro de 16 km, com caminhos tranquilos e alguns atrativos interessantes, como o Balneário de Águas Termais e o Museu e Centro de Formação, um casarão antigo, sede do Museu Histórico Municipal de Santa Rosa de Lima.

O trecho conta com várias bifurcações e descidas íngremes, com terreno que é 85% em terra e ascensão acumulada de 300 metros. O nível de dificuldade é 2.

Se você quer fazer o Roteiro Rio Bravo, acesse a plataforma Riderize, procure por “Circuito Acolhida na Colônia” e selecione a rota “Rio Bravo saindo de Santa Rosa de Lima”.

Conexão Anitápolis à Santa Rosa de Lima

Para evitar subidas íngremes, o começo do roteiro é diferente do final do sentido oposto. Totalizando 40 km, os últimos 6 km são pela estrada de conexão entre as cidades.

Há poucos pontos de apoio no trajeto que é, em sua maioria, de terra. A ascensão acumulada é de 532 metros e o nível de dificuldade 4. 

Se você quer fazer o Roteiro Conexão Anitápolis à Santa Rosa de Lima, acesse a plataforma Riderize, procure por “Circuito Acolhida na Colônia” e selecione a rota “Conexão Anitápolis x Santa Rosa de Lima”.

Outros pontos de parada interessantes no Circuito Acolhida na Colônia

  • Igreja Santa Catarina (Santa Rosa de Lima): foi restaurada recentemente.
  • AGRECO (Santa Rosa de Lima): é a Associação dos Agricultores Ecológicos.
  • Agroindústrias: processadoras de alimentos de origem ecológica.
  • Sítio Loreno Bonetti (Anitápolis): mata nativa, hospedagem e atividades como trilha e cachoeiras.

O que levar para realizar o circuito?

Como em toda viagem de cicloturismo, é recomendado conferir os mapas e a altimetria para planejar cada dia de pedalada.

Os itens básicos que não podem faltar:

  • mochila de hidratação e alimentação, com isotônicos, frutas secas, barras de cereal, castanha, nozes, água etc.
  • um kit de manutenção e saber fazer o básico em caso de algum problema com a bike;
  • acessórios como capacete, luva e óculos;
  • um ciclocomputador para se orientar pelos mapas;
  • filtro solar.

Não é recomendado levar bagagens muito pesadas para não prejudicar as subidas. O ideal é ser econômico e estratégico.

Faça o Circuito Acolhida na Colônia com o Riderize!

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